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Volta às aulas: Governo de SP distribui cartilha para regular o uso de celulares nas escolas

Medida visa conscientizar a comunidade escolar e preparar um plano de implementação para o início das aulas em todo estado

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Cartilhas com orientações sobre o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do estado de São Paulo foram distribuídas nas instituições de ensino nesta segunda-feira (27).

O documento, elaborado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – Conviva SP, é uma estratégia para fortalecer a lei que impede o uso desses dispositivos eletrônicos em ambiente escolar, sancionada em dezembro de 2024 pelo governador Tarcísio de Freitas.

Com foco na adaptação dos estudantes e da comunidade escolar, a Seduc-SP optou por destacar os apontamentos logo no início do ano letivo para que as instituições de ensino possam preparar um plano de implementação para a volta às aulas e orientar os envolvidos o quanto antes.

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O documento recomenda campanhas educativas sobre os malefícios do uso de telas e também um lugar seguro para armazenar os aparelhos. O texto ainda sugere medidas disciplinares que podem ir desde uma advertência simples, reunião com responsáveis do menor, até a abertura de um chamado no Conselho Tutelar.

Segundo a Seduc, os aparelhos eletrônicos só poderão ser utilizados com fins pedagógicos ou em situações de saúde bem específicas. A cartilha ainda destaca que os aparelhos levados à escola serão de responsabilidade dos próprios estudantes e de suas famílias.

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Para facilitar a adaptação às novas normas, as escolas receberão suporte de psicólogos, que ajudarão alunos a lidar com a mudança e conscientizá-los sobre o uso equilibrado da tecnologia.

Em nota, o secretário estadual da educação, Renato Feder, disse que o objetivo da medida é impedir que a tecnologia, atualmente utilizada de forma indiscriminada, possa afetar o processo educacional.

“Nosso objetivo é garantir que a escola seja um espaço dedicado ao aprendizado, à socialização e ao desenvolvimento integral dos estudantes. A tecnologia deve ser aliada, mas seu uso indiscriminado pode afetar negativamente o processo educacional”, afirmou o secretário da educação, Renato Feder.

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